sábado, 28 de agosto de 2010

Parem o ônibus que eu quero fazer xixi





Olá amigos leitores, vou relatar mais dois "causos" engraçados ocorridos no buzão. Um deles ocorreu pouco antes de eu vir a utilizar o ônibus e foi me contado pelo pessoal mais antigo. O outro caso ocorreu há alguns meses atrás. Vamos a eles.

Primeiro “causo”.

Como é o costume, no tempo de calor, geralmente na quinta-feira uma pessoa fica encarregada de passar a “sacolinha” arrecadando fundos para a aquisição do extrato de malte de cevada, fervido, lupulado, resfriado e fermentado, contendo uma pequena quantidade de álcool, acondicionado num recipiente de alumínio com capacidade para 350ml, ou seja, a cerveja em latinha.

Após algumas (meia-dúzias de) latinhas, um dos participantes do happy-hour do buzão, precisava com urgência esvaziar o reservatório, e assim que o motorista parou o ônibus num determinado ponto da estrada para que um passageiro desembarcasse, esse indivíduo aproveitou o vácuo e também desembarcou. Espremendo as pernas uma contra a outra enquanto caminhava, parecendo um dançarino de break, o mesmo se dirigiu até a traseira do ônibus, e mesmo antes de chegar ao seu destino, ele parecia como um bombeiro apagando um incêndio, com a mangueira nas mãos e disparando o jato numa única direção, mas enfim, quando o reservatório já estava quase ao seu final, ele percebeu que a traseira do ônibus estava ficando mais distante, o ônibus estava indo embora. Então com as calças nas mãos, o nosso amigo saiu correndo e gritando atrás do buzão, mas infelizmente o motorista não percebeu seus gritos e seguiu em frente. Por sorte ele conseguiu retornar ao ônibus pois a pessoa que havia desembarcado naquele local tinha seu veículo estacionado a poucos metros dali e percebeu que o amigo havia ficado pelo caminho.


Segundo “causo”.


Quando embarquei no ônibus em Taubaté, percebi que internamente havia algo diferente, não se apresentava como na maioria das vezes, ou seja, escuro. O ambiente se apresentava claro demais, todas as cortinas estavam entreabertas assim como algumas janelas. Senti também um cheiro diferente, me parecia cheiro de queimado, e na verdade, era de queimado. Mas até então, não dei muita bola, estava morrendo de sono, me acomodei em uma das poltronas, e mesmo com aquele cheiro estranho, cochilei um pouco e despertei próximo ao meu destino, foi quando tive a curiosidade de perguntar a respeito daquele cheiro. O que ocorreu foi o seguinte; ao realizar a manutenção do ônibus dentro de um compartimento atrás do mesmo, próximo ao motor, um pedaço de papelão utilizado como esteira que evitava sujar a roupa foi esquecido lá e com o aquecimento do motor o papelão começou a pegar fogo. Assim que alguns passageiros perceberam o fogo na traseira do ônibus, pediram ao motorista que parasse o ônibus imediatamente para que desembarcassem. No ônibus havia um Sleeper - pessoa que adora dormir, melhor dizendo, “apagar” no ônibus (veja o artigo Ônibus fretado, é nesse que eu vou).

Enquanto todos desciam do ônibus, o Sleeper continuava em seu sono profundo, chegava até a roncar. Um dos passageiros, ao se aproximar da porta do ônibus, lembrou-se do “Belo Adormecido” e retornou para chamá-lo. Encontrou-o num sono profundo e foi logo dizendo: “Acorda aí meu, o ônibus tá pegando fogo!”. Ele acordou e respondeu: “Jogo, onde está tendo jogo?”.

Gostaria de ressaltar que o incêndio foi controlado rapidamente e o mais importante foi que não houve problema algum com quaisquer dos passageiros, e que andar de ônibus fretado é mais seguro do que viajar de carro todo dia.



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